Como fazer embarque internacional e como deve estar escrito meu nome na passagem.

Humor do dia: Cansada. Censura: Nenhuma.

A primeira vez que sai do Brasil foi bem diferente dessa segunda vez. Os medos praticamente continuaram os mesmos, porém com menos exagero. Este post serve principalmente para quem vai viajar pela primeira vez para fora do Brasil.

Primeira dica: Confira o nome na passagem

Na hora de comprar a passagem coloque apenas o seu nome e o último sobrenome. É mais do que suficiente. As empresas aéreas consideram. Pessoas com nomes por exemplo José Piauí Amazonas, deve colocar o José Amazonas, não precisa colocar o Piauí. Em caso de nomes compostos é necessário e em casos de Jr, por exemplo, também. Por exemplo: José Piauí Amazonas Jr, deve estar na passagem assim: José Amazonas Jr.

Na dúvida, antes de comprar é melhor ligar na empresa área ou pedir informações em uma agência de viagem. Não perca o voo por conta de nome colocado errado na passagem!! Isto pode gerar muita dor de cabeça e perca de dinheiro.

 Segunda dica: Liguei na empresa aérea quantas vezes for necessário

Antes de viajar eu liguei na empresa aérea, pois fiquei com medo do meu nome na passagem. O primeiro atendimento rendeu em “Eu acho”, “Minha filha”, “Brasileiro é tudo medroso”, etc..Fiquei irritada com a atendente que não prestou nenhuma informação correta ou segura para mim e ainda ficou brava comigo quando eu disse que faria eu mesma o cadastro no programa de milhas.

Liguei pela segunda vez, pois não confiei em nenhuma informação prestada pela primeira atendente. Desta vez, consegui informações claras, bem explicadas, seguras e sem o “achar” e não ter “certeza”, como a preguiçosa atendente anterior.

Sugiro sempre que liguem na empresa área após comprarem as passagem, para terem certeza que o pagamento foi realizado (já vi vários casos de cartão de crédito não ter descrito como pagamento pago, mas não aconteceu e consequentemente a passagem não foi realmente comprada). Também acho interessante ligar para ter certeza sobre o nome correto ou não.

Sempre ligar com antecedência para a empresa aérea, assim se tiver ocorrido qualquer problema, haverá tempo suficiente para resolver.

 Terceira dica: Como embarcar no aeroporto – viajem internacional

Vou relatar a minha experiência no aeroporto de Guarulhos (GRU), mas todos funcionam mais ou menos da mesma forma, mudando mais a estrutura física do local.

Ao chegar ao aeroporto, procure a área de embarque internacional. Depois procure os guichês da Cia aérea do seu voo. Entre três e duas horas de antecedência são feitos os check-in. É sempre importante fazer o check-in online também, que poderá colocar você numa fila menor.

Depois de fazer o check-in procure pela inspeção da Polícia Federal que fará a checará seu passaporte, visto etc..Depois de passar pela Polícia não tem como voltar para dar tchauzinho as familiares, por isto, antes dessa parte diga tchau, distribua beijos etc..

Eu sugiro sempre mesmo fazer tudo isto com três ou duas horas de antecedência, a fila na Polícia pode demorar um pouco e ninguém quer perder o voo, não é mesmo?

Bom, depois dessa parte e se tudo correu bem será necessário procurar o portão de embarque. Olhe na passagem e nos painéis eletrônicos o número do voo, portão, hora, etc..Assim, estará tudo certo.

Depois de achar o portão e confirmar todas as informações, vá ao banheiro e se sentir vontade veja as lojas, coma alguma coisa, por fim…Faça tudo, depois volte para a área de espera de seu portão de embarque. Não compre nada no Dutty free na ida, pois você poderá ficar sem o produto. O correto é comprar na volta.

Estas são as minhas dicas para este post. Se tiverem perguntas, mandem também!

Achei este vídeo infantil no Youtube sobre “De onde vem o avião”, achei bonitinho e resolvi compartilhar. Na verdade, a explicação é bem interessante!

Remédio para candidiase nos Estados Unidos

Humor do dia: Sono. Censura: Talvez os homens!?!

Sabe aquele probleminha que pode aparecer de vez enquanto na mulher? A cândida, a famosa candidíase? Pois é, este problema não necessariamente está ligado a relações sexuais desprotegidas. Mas isto não é uma aula de medicina, vamos ao que interessa.

Tive cândida alguma raras vezes e sempre tinha que ir ao médico para receber uma receita e assim comprar o remédio. Nos Estados Unidos, existem diversos tipos de remédio para cândida vendidos sem prescrição médica, por diversos preços e diversas marcas. Mas aqui no Brasil é preciso ir ao médico sim para comprar.

Como é uma consulta ginecológica nos Estados Unidos

Humor do dia: Ansiosa. Censura: Nenhuma

Quando morei nos Estados Unidos tive muito azar, até intoxicação alimentar pelo lanche limpo do MacDonalds tive. A coisa boa é: nunca fiquei doente de precisar ir ao ginecologista, dentista, clínico geral, etc..Uma amiga precisou passar por uma consulta ginecológica e foi um pouco estressante esta saga.

É claro que naquela época eu ficava comparando a vida entre os dois países, mas não acredito que um seja melhor do que o outro nesta questão. Apenas, lidam de maneira diferente.

Posso cometer alguns erros neste post, por não ter sido eu a personagem principal. Mas, vamos lá, tentarei mostrar para vocês a vida dura de uma mulher em terras estrangeiras.

Minha amiga apresentou dois probleminhas e tentou marcar uma consulta. Quando se é intercambista é importante que a agência providencie ainda no Brasil um plano de saúde internacional para este tipo de visto.

Este deve ser um dos critérios para o estudante escolher determinada agência. Alguns planos não asseguram totalmente, ao menos que você pague taxas e taxas extras. Outros, por sorte, asseguram tudo sem cobrar nada. Como eu sou esperta e com muita sorte, escolhi a agência com o plano que não cobria quase nada, assim como esta minha amiga.

Finalmente ela achou uma médica e marcou. Não é necessário pagar na hora a consulta. A cobrança vem em casa, mas acompanhei outras consultas  e também existe a possibilidade de pagamento no cartão.

Todos os exames, mesmo o papanicolou, são cobrados. No Brasil, paga-se em torno de 20 ou 30 reais em consulta particular (até onde sei). Nos Estados Unidos este valor é um pouco salgado, mas não me recordo exatamente o preço.

Esta minha amiga terminou fazendo diversos outros exames conforme a médica achava necessário (de doenças, infecções, etc..). O que deixou a conta final extremamente cara.

Além disso, ela sentiu um caroço na mama esquerda (ou direita?). Não importa, ela pediu para a médica encaminhá-la para um exame. Consultamos os preços, todos eram absurdamente caros. Percebendo nossa aflição, a médica encaminhou minha amiga para um hospital de uma universidade, como se fosse Unicamp, porém em um país de “primeiro mundo”.

No hospital da universidade

No dia do exame acompanhei novamente. Ao invés de fazer uma mamografia, ela fez uma ultrassonografia das mamas. Ao contrário do que pensei, havia sim muitas pessoas usando o serviço do hospital da universidade. Digo mais, seria a classe média e média baixa.

Uma ótima organização, limpeza, atendimento, educação… Como nunca usei um hospital universitário no Brasil, não tenho parâmetros para comparar.

É claro que nos Estados Unidos, este hospital universitário cobra pelo serviço. O paciente precisa ter um plano e o hospital oferecerá o serviço com preços bem mais baixos do que em clinicas, laboratórios particulares.

Mesmo assim, o convênio médico da minha amiga (o mesmo do meu), não cobria estes exames, nem mesmo em hospitais universitários, o que acabou saindo bem caro para ela.

Os resultados

Todos os exames feitos pelo paciente chegam diretamente para a médica. Não sei se é possível o paciente pegá-los antes.

Desta forma, cabe ao consultório médico ligar para o paciente. No casa da minha amiga, ligaram dizendo que os exames de prevenção, assim como a ultrassonografia das mamas estavam perfeitos.

Passo a passo de como foi à consulta

Acho que o que todos querem saber mesmo é se a consulta ginecológica é igual no Brasil. Não, não é! Mas também não posso afirmar de boca cheia mostrando o pedaço de bolacha que estou comendo, afinal só conheci uma médica ginecologista.

Nesta médica, a consulta foi assim: Em uma sala pequena (mesa e cadeira)  a ginecologista perguntou o motivo da minha amiga estar lá. Em seguida, ela mandou irmos para outra sala (onde seria feito os exames de rotina, toda mulher sabe do que estou falando).

Enquanto minha amiga ficava só de avental, naquela cadeira nada amigável, a médica consultava outra paciente na sala pequena (das cadeiras e mesa). Ao terminar, ela voltou para consultar a minha amiga, deixando a paciente anterior esperando em outra sala para os exames.

Ou seja, é uma sequencia de fábrica. É algo sem parar, sem tempo para nomes da paciente, sem envolver-se com conversas alheias. No Brasil, meu ginecologista sabe meu nome, lembra-se de mim, de outras vezes que fui à consulta, conta coisas… não tem pressa em me atender, é calmo…bla bla blá .

Lá é bem diferente disso. É uma rapidez e a médica atende de duas a três pessoas ao mesmo tempo. Quem ajuda no procedimento é sempre uma enfermeira que tem cara de adolescente.

Conclusão

Como disse anteriormente, não posso julgar qual país é melhor. Não tenho parâmetros e nem acredito que exista melhor ou pior, por inúmeros motivos. O importante é consultar um médico e sentir-se seguro seja no Brasil, Estados Unidos, China, Rússia…Mas, esteja preparada para uma conta bem mais cara comparada ao Brasil.  (Se bem, que começo achar que até este quesito está quase empatado).

Como emagrecer de volta ao Brasil

Humor do dia: Tédio. Censura: Nenhuma

Ao final da minha vida nos Estados Unidos, já estava bem acima do meu peso. Quando sai do Brasil, pesava 45 quilos. Depois de um ano em terras do MacDonalds e Donuts meu peso foi para 60 quilos.  Hoje, no Brasil,  peso 55 quilos, com a diferença que estou magra.

Vou explicar. Sempre pratiquei atividades físicas, não sou muito alta, sou vegetariana e não abuso de bebidas alcoólicas ou refrigerantes. Aos meus 45 quilos, tinha um corpo bom e não esquelético.

Ao fazer intercâmbio, comecei a comer muito doce, beber refrigerante, exagerar um pouco mais do álcool. Mas, os grandes vilãos da minha vida foram os congelados, fast food e comida semipronta. Eu não sei e não sou muito boa em cozinhar. Basicamente eu comia fast food duas vezes ou mais na semana. Comprava muita comida congelada e muita comida semipronta, como arroz e feijão que bastava abrir a lata e esquentar.

A comida americana contém muito mais sal do que a brasileira. Além disso, tem muita concentração de sódio. O abuso do açúcar e comida fat me fez ganhar 15 quilos e o sódio me fez ficar inchada.

As minhas calças jeans brasileiras não entravam, minhas pernas estavam enormes, criei pneus e meu rosto estava redondo igual bolacha traquinas.

Ao voltar para o Brasil, em um mês eu perdi os cinco quilos. Isto porque voltei a comer saudavelmente, sem comida fat, congelados e além de tudo: Tudo natural e comida fresca (frutas, legumes, vegetais etc..).

 

Em dois meses meu corpo perdeu o inchaço e eu voltei a minha boa forma de antigamente. Hoje, peso 55 quilos, porém todas as roupas que não me serviam mais nos Estados Unidos voltaram a me servir. Os demais quilos que ganhei, me ajudou a ficar mais encorpada e não gorda, o vilão mesmo seria o sódio que me inchou muito! Hoje estou bem e em forma.

Depois de dois meses de volta ao Brasil eu já estava em forma de novo!

Confesso que levei dois meses para voltar a praticar atividades físicas no Brasil. Assim, mais uma vez posso dizer sobre a maravilha da comida brasileira e amém!

De volta ao passado, Woodstock!!!

Humor do dia: Estranho. Censura: Nenhuma

Todas as músicas que saem do consumismo e não traz nenhum ideal ou nada em sua composição é considerada “alternativa”. Palavra, em minha opinião, utilizada de forma errada, mas cae-se bem ao defnir estilos musicais de pessoas inteligentes, em busca de muito além de rimas fracas e sem sentido. Movimentos sociais, jovens, momento político etc., marcam a vida musical.  Atualmente, nem tanto. Minha amiga brasileira tinha o sonho de conhecer o local onde foi realizado o Woodstock Festival  (agosto de 1969), onde nomes como Janin Joplin, Jimi Hendrix, entre 30 outros conhecidos, tocaram em três dias por apenas 8 dólares – de acordo com ingressos em exposição. (Há quem diga 18 dólares, o que seria equivalente  75 dólares em 2011).

O evento foi realizado em uma área rural, cidade de Bethel, no estado de New York.  A pequena área fica apenas duas horas e meia de NYC e apenas uma hora e meia da minha cidade em New Jersey. Conhecido como “3 dias de paz e música”. O Festival, originalmente seria na cidade de Woodstok (perto de Bethel), porém os moradores não aceitaram.

Assim, os hippies e os contracultura do final da década de 1960 , juntaram-se para assistir aos grandes nomes. Foram três dias de música, love, piece and chuva!  Entre abordos, trabalhos de parto, overdose e morte por atropelamento por um trator, o evento foi um sucesso. Mesmo sem condições de higiene, falta de comida etc..Aqueles jovens tornaram-se e influência para os anos seguintes. Muitos estudos dizem que depois desse festival, o momento contracultural enfraqueceu. A verdade é: até hoje fala-se do Woodstok…E até hoje os já idosos, que na época, aos auge dos 20 e poucos anos, ainda vão ao museu para lembrar o Festival de Woodstok!

Minha visita

O local é realmente muito bonito! As fazendas e os moradores locais são simpáticos. Infelizmente, no museu não pode-se tirar foto. Os ingressos custam apenas 17 dólares, não é necessário pagar estacionamento (amplo e seguro). Em todos os finais de semana do ano há shows de bandas famosas. No sábado dia 30 de julho, enquanto estive por lá, assitmos o The Goo Goo Dolls! Foi uma emoção sem explicação! Houve dois outros shows memores, de bandas famosas nos Estados Unidos, porém não sou fã como o Goo Goo Dolls. Foram a Parachute and Michelle (uma cantora de sucesso entre o público teen).

Considerações

Os shows são realizados exatamente na mesma grama, para ser exata, do Woodstock. Paga-se 75 dólares para cadeiras vips e 35 dólares para sentar na grama, mais cinco dólares para comprar cadeira (dessas de praia) para assistir ao show. O que me inveja é a educação do povo americano. Ninguém senta na sua frente, ou fica em pé, não tem empurra empurra, violência. Mesmo de longe é possível assistir o show sem problemas! Educação…por isso nessas horas penso que o Brasil nunca mudará.

Mas como o post é sobre esse maravilhoso museu segue o site (não irei publicar minhas fotos, por motivos de força maior).

http://www.bethelwoodscenter.org/museum.aspx

E dois vídeos para quem não viveu na época (risos)