The Metropolitan Museum of Art

Humor do dia: estava sem noção. Censura: Nenhuma.

Sexta-noite liguei para minha amiga mexicana e convidei-a para ir no Metropolitan Museum of Art em New York City (USA). Ela disse não, já conhecia. Um dia depois descobri a verdade, ela foi no museu do sexo. Chamei minha outra amiga, uma brasileira, ela disse não gostar de museus. As pessoas que conheço aqui são incultas, só gostam de sexo, drogas e rock and roll. Eu também gosto, claro, por que não? Mas, não vim aos Estados Unidos para não adquirir cultura e viver de mais um cenário idioa americano.

Meu amigo e jornalista, no Brasil, já havia me cobrado algumas vezes. “Vergonha, você do lado de Manhattan e ainda não foi no Metropolitan Museum of Art”, retrocou. “Está acontecendo a exposição Guitar Heros e a cidade proíbida”. Pensei e reparei como minha preguiça e falta de companhia atrapalhava-me nos planos. Comprei o ingresso por 20 dólares, nada mal, e fui.

Estava frio. Sexta-feira estava calor, mas sábado esfriou bastante. Ventava forte. Peguei um táxi até o museu. Estava com preguiça de andar de metrô. Passei o endereço e até as 16 horas não abri mais a boca para falar. Cheguei as 9h30 em ponto, hora que abre as portas. Já havia fila para comprar ingresso. Senti-me felzi de tê-los em mãos. Havia eu e um senhor na exposição Guitar Heros. Ninguém acorda cedo…

Da Itália aos Estados Unidos

Para os navegantes ou ignorantes como eu, a exposição consiste em mostrar que durante o século 19 New Jersey, Long Island and West Chester County houve uma grande imigração italiana. Americanos e italianos desenvolveram muitos instrumentos em conjunto, como violões, guitarras, mandolins e violinos. A exposição foca em três: John D’Angelico, James D’Aquisito e John Monteleone. Grandes contribuições para a música em New York City.

A exposição realmente faz o coração exaltar. Lindos instrumentos, cores azuis e brancas encantam o coração.

Tirando foto na Cidade Proíbida

A exposição da Cidade Proíbida mostra o período Qing da China, com artes, pinturas, decorações. É incrível, diferente de tudo. Depois nossa civilização de 2011 acha que faz arte…Ah, se fosse igual na antiga China. Tirei uma foto, embora fosse proíbido. Na verdade, nas exposições pode-se tirar fotos, menos nas especiais, claro.

Vi de perto os quadros de Edgar Degas. Qunado na minha vida imaginária ver as bailarinas de perto. acredito ter perdido algumas partes do museu, como um dos jardins. Confesso ter ficado perdida lá dentro. Só quando estava quase indo embora entendi melhor o mapa e como funciona o museu. Complicado, mas especial.

Sempre gostei do Egito, sempre senti meu coração vibrar quando estava história e descobri algo novo dos egipcios. Mas na exposição meu coração apaixonou-se mesmo foi por Roma e Grécia. É impossível descrever, mas chega a ser romântico. Fiquei honrada de mim mesma da decisão de ter passado um dia no museu, mesmo.

Na volta decidi usar o metrô, ao abrir meu mapa o forte vento rasgou-o. Brava e com bolhas nos pés, mudei os planos. Táxiiiiii. O motorista, um tibetano disse para mim voltar para o Brasil e descontou 2 dólares do preço. Ela entende os motivos de eu estar aqui, mas sacou como é complicado o choque cultural.

Fico triste de não ter amigos com vontade de aprender culturalmente. Por isso, obrigada ao meu amigo e jornalista, por sempre me colocar em situação de risco, como ele diria, “Vá para o museu ou eu bato em você”. Obrigada!

Pare ter uma idea do museu e  das exposições especiais que conheci, o website www.metmuseum.org . Vale a pena conferir as entrevistas de Guitar Hero e ouvir as músicas, afinal, não encontram-se no youtube!

No MacDonalds encontrei meu Valentines Day

Humor do dia: Feliz de ver o sol. Censura: Pessoas sem sentimentos.

Domingo, dia 13 de fevereiro, estava triste porque não ganharia nenhum presente de Valentines Day (14 de fevereiro). Costumava ficar chateada nos Dias dos Namorados no Brasil, mas na verdade nunca dei grande importância para esse dia. Sempre gostei de ter “namorados”, ficantes ou qualquer coisa, só nunca gostei de ter nada muito sério, do contrário eu pulava fora do relacionamento, às vezes, sem nenhuma satisfação. Mas estar sozinha em um país, sem família, com poucos amigos, fez-me pensar melhor e ficar mais depressiva em pensar em ter um Valentines vazio.

Assim sai do meu regime, perdi dois quilos em uma semana, mas domingo estava triste e precisava do MacDonalds. Costumo fazer compras no supermercado AeP perto de casa, às vezes no caixa uma mulher de setenta e poucos anos me atende. Sempre de unhas e blusas vermelhas e óculos. Simpática, ajuda a todos e conversa bastante. Da última vez  fiquei irritada com ela, pois estava contando os segundos (como todos em New Jersey)  e ela queria ajudar uma mulher a colocar tudo na sacola (não existe empacotador nos EUA).

Lembro ter ficado brava e ter sido estúpida com ela. Não tem jeito, uma vez viver em New Jersey ficamos ignorantes em alguns momentos. Quando entrei no MacDonalds ao lado do AeP, encontrei ela lá na mesa do canto. Pela roupa e pelo ar de cansada certamente acabara de sair do trabalho. Estava bebendo café gelado com um senhor, empregado também do AeP.  

Estavam em um dating (encontro). Um rapaz ao sair do estabelecimento até brincou com eles. Ao mesmo tempo entrei na fila e a música country tomava conta do ar. Olhavam-se perfeitamente, naquele momento disse a mim mesma “Ganhei meu Valentines Day”. Às vezes, procuro uma perfeição que não existe e lá estava a prova que não importa a idade, a aparência, nem nada. Sempre soube disso, sempre pensei nisso, mas precisei estar morando fora do meu país para sentir de verdade o significado do Valentines Day ou do Dia dos Namorados.

Parada alí, pensei em todos os corações partidos por meu erro e em quantas vezes tive meu coração partido. O que é amor afinal? Algumas vezes só acreditamos gostar de alguém por capricho ou para aumentar o ego. Muitas vezes, pessoas desistem de casamento por não ter paciência ou não saber tentar. Nos Estados Unidos todos dizem I Love You (Eu te amo) para todos, até para alguém que acaba-se de conhecer. Será o amor tão fácil de expressar?

Tenho certeza, nunca soube expressar amor e o meu único verdadeiro até hoje, foi e é pela minha família. Até hoje não expressei-me por eles. Até quando esperar? Quem já expressou todo o amor pela família, por favor, me ensine. Até mesmo por muitos amigos, queridos, amigos de verdade, não colegas.

Valentines Day

Na segunda-feira ganhei flores de Valentines no meu trabalho. Fiquei feliz, amor não é só pelo sexo oposto afinal, pode ser espiritual, ou por afinidade. No Brasil o Dia dos Namorados é só para os casais. Nos Estados Unidos o Valentines vale para mãe e filha, filho e pai, sobrinhos, netos e avós, namorados e assim por diante. Logo eles, tão frios, vai entender. Bom, não adianta sou romântica, no sentindo de colocar flores em tudo que vejo e penso…Happy Valentines Day!

 Uma música country para essa semana dos corações, flores e chocolate.

Apaixonada por alguns do WWE

Humor do dia: Feliz porque vi o sol depois de muita neve. Censura: Homens

Sempre critiquei quem assistia filme só para ver o ator. O longa podia ser o pior de todo o século, mas formava fila da mulherada só para babar, o pior, numa tela…Se fosse no minímo olho a olho. Agora, estou assustada comigo mesma! Passo horas imaginando alguns atores, o mais vergonhoso, é que não é o Brad Pitt ou qualquer outro loiro, moreno, ruivo…E sim pelos atores do programa norte americano WWE (World Wrestiling Entertainment).

Para quem não conhece, é um show de luta com atores e atrizes. As brigas na maioria das vezes são fakes (de mentira), mas pode ter de verdade também. É um programa bem americano, idiota e sem motivo de ser. Vários homens fortes lutam, fazem posses ridículas, falam besteira e agem  como babacas. Tem as Divas, as mulheres quase sem roupa lutando para deixarem os homens loucos. Mais um lixo americano.

Confesso ter ficado em love com o ator John Cena. Nascido em Massachusetts, atua como cantor de rap também. Embora muito forte para meu gosto (bombadinho, para melhor entender), ele é bonito. Tem um sorriso lindo e fica mais americano quando luta e passa a mão na frente do rosto falando “Can you see me?” (Você pode me ver?).

Outros bonitos

Existe vários jogos no playstation do WWE. Até mesmo quando jogo fico babando em alguns deles. Acho que os Estados Unidos não me faz bem. Adoro também o John Morrison, lindo, embora nojento. Recentemente apaixonei-me pelo Daniel Bryan, talvez ele fica na frente de todos os outros, poucas pessoas gosta dele, talvez por ele ter uma expressão muito americana de programa televisivo que satiriza o próprio país. Não sei, mas eu começo a ficar seriamente apaixonada. EUA estragando meu raciocínio.

Fotos: de terno Daniel Bryan, de boné John Cena e de blusa aberta Jogn Morrison.

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Take me home tonight, Topher Grace

Humor do dia: Sei-la. Censura: Homens

Estou apaixonada platônicamente por um nova iorquino. Ele tem o rosto de todos os homens de New York City, o sorriso de todos, o olhar, o cabelo, a testa e corpo. Esse é meu tipo ideal. Estou apaixonada, vivendo em um sonho de adolescente. Paciência né. Nunca tinha reparado como ele é lindo. Em março vai estrar o novo filme dele Take me Home Tonight. Ele poderia muito bem me levar…

Brincadeiras a parte, estava lendo a revista Cosmopolitan, edição de março. Ele diz que uma vez a modelo brasileira Gisele Bundcher fez de conta que não sabia quem ele era, mas ela queria sair com ele. A resposta “isso só mostra que ela não estava a fim de mim, nunca faça isso”. Engraçado, a nossa modelo não é nem citada como brasileira.

Topher Grace, I love you…

O site do filme está muito bom, a música é perfeita! Vale a pena conferir.

http://www.iamrogue.com/takemehometonight/fullsite/#/HOME

Marie Claire and More

Humor do dia: Com dor de cabeça. Censura: Nenhuma

Como já postado anteriormente, as revistas nos Estados Unidos são vendidas por preços muitíssimos baixos, como a ELLE. Hoje, falarei da Marie Claire e da More. Lembro-me que minha mãe assinou por muitos anos a Marie Claire e sempre foi muito caro. Assinei 12 exemplares (1 ano) por 10 dólares. Absolutamente nada, pois o valor da revista na venda avulsa é de 4 dólares.

Posso ainda acessar o site sem pagar a mais por isso. I like better (eu gosto mais) da Marie Claire do que a ELLE. A revista traz matérias sobre sexo, modo, mas também sobre diferentes culturas, países etc.. Fiz um bom negócio assinando.

Já a More – For Women of Style e Substance – apesar de interessante, não me atraiu para fazer uma assinatura. Talvez comprar algumas edições exporaticamente seja o ideal. Saúde, celebridade, histórias de vida, sexo e etc.. são os assuntos mais comuns da revista. Cada edição custa 4 dólares. A assinatura por um ano saí por 20 dólares, um pouco mais cara do que a Marie Claire.

Ler nos Estados Unidos ajuda a treinar o inglês. Então é um dinheiro bem aplicado. Livros também vale a pena, embora ainda posso ir gratuitamente emprestar livros de Mountain Lakes Library.