Hospital no Japão

 

Não tenho como falar sobre hospital no Japão sem fazer comparações. Conheço muito pouco sobre sistema de saúde no mundo, até mesmo da minha terra natal (Brasil). Já morei nos Estados Unidos e, agora, estou no Japão. Vamos lá:

No Brasil existem planos de saúde e atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Planos de saúde bons são caros; o SUS é ruim, lotado, médicos desinteressados pelos pacientes. Enfim, apesar de tudo isso, ainda tem opção gratuita, que em algumas cidades ainda são melhores.

Nos Estados Unidos não há nada gratuito, paga-se tudo. Uma opção para quem não pode pagar pelos custos do hospital é ir aos hospitais das faculdades. Paga-se, mas um preço mais em conta.

No Japão não há nada gratuito também, uma opção é aderir um plano de saúde da prefeitura da cidade onde reside-se. Chama-se kenkou hoken, que cobra uma pequena parte.

Para quem é estrangeiro morando temporariamente no Japão, vale a pena fazer um seguro internacional. É o que fiz. Isso significa que algumas despesas são pagas, cobertura em caso de morte, etc..Doenças crônicas ou consultas ginecológicas são outros exemplos que não possuem cobertura.

Geral 

O Brasil perde para o Japão e para os Estados Unidos em limpeza, segurança, facilidades e respeito médico.

Nos Estados Unidos os hospitais tem salas separadas para crianças e adultos. No Brasil, principalmente no SUS ou hospitais menores, é comum ver aquela fila, bebê ao lado de idosos, doentes ao lado de todo mundo e assim vai.

Para começar, os Estados Unidos tem hospitais só para crianças e adolescentes. Quando são no mesmo prédio, as alas são todas separadas.

No Japão ainda não tenho estes detalhes, mas todos os funcionários usam máscaras, tem loja de conveniência dentro, é tudo muito limpo, pouca fila, atendimento rápido, etc.. O que mais chamou minha atenção até o momento é que ao “abrir” o hospital logo cedo, todos os funcionários (chefes, diretores, médicos, atendentes, enfermeiros, faxineiros), se reúnem para recepcionar os pacientes.

Em um anúncio falam quantos leitos estão disponíveis, quem são os médicos do dia, novidades no hospital e outras coisitas.

Médicos. 

O Brasil tem muitos médicos e bons. O problema é que a maioria dos médicos vem de uma elite, ainda focada em um “Brasil colônia”. As faculdades de medicina no Brasil são boas ou razoáveis, mas os médicos (em minha opinião) fazem diferença por classe social.

No Estados Unidos, os médicos não fazem essa diferença. A formação deles é excelente. Não vejo nada de errado.

No Japão, a medicina é muito avançada, assim como nos Estados Unidos. Contaram-me que nos hospitais, antes de iniciarem uma cirurgia (Japão), faz algum tipo de oração para que dê tudo certo.

As cirurgias são filmadas, para ter certeza que o trabalho está sendo bem feito, sem erro e com respeito pelo paciente.

Agora, não sei se é verdade, mas já ouvi dizer, que alguns cursos tem poucas aulas práticas, por isso muitos estrangeiros ficam com medo dos médicos no Japão.

Como emagrecer de volta ao Brasil

Humor do dia: Tédio. Censura: Nenhuma

Ao final da minha vida nos Estados Unidos, já estava bem acima do meu peso. Quando sai do Brasil, pesava 45 quilos. Depois de um ano em terras do MacDonalds e Donuts meu peso foi para 60 quilos.  Hoje, no Brasil,  peso 55 quilos, com a diferença que estou magra.

Vou explicar. Sempre pratiquei atividades físicas, não sou muito alta, sou vegetariana e não abuso de bebidas alcoólicas ou refrigerantes. Aos meus 45 quilos, tinha um corpo bom e não esquelético.

Ao fazer intercâmbio, comecei a comer muito doce, beber refrigerante, exagerar um pouco mais do álcool. Mas, os grandes vilãos da minha vida foram os congelados, fast food e comida semipronta. Eu não sei e não sou muito boa em cozinhar. Basicamente eu comia fast food duas vezes ou mais na semana. Comprava muita comida congelada e muita comida semipronta, como arroz e feijão que bastava abrir a lata e esquentar.

A comida americana contém muito mais sal do que a brasileira. Além disso, tem muita concentração de sódio. O abuso do açúcar e comida fat me fez ganhar 15 quilos e o sódio me fez ficar inchada.

As minhas calças jeans brasileiras não entravam, minhas pernas estavam enormes, criei pneus e meu rosto estava redondo igual bolacha traquinas.

Ao voltar para o Brasil, em um mês eu perdi os cinco quilos. Isto porque voltei a comer saudavelmente, sem comida fat, congelados e além de tudo: Tudo natural e comida fresca (frutas, legumes, vegetais etc..).

 

Em dois meses meu corpo perdeu o inchaço e eu voltei a minha boa forma de antigamente. Hoje, peso 55 quilos, porém todas as roupas que não me serviam mais nos Estados Unidos voltaram a me servir. Os demais quilos que ganhei, me ajudou a ficar mais encorpada e não gorda, o vilão mesmo seria o sódio que me inchou muito! Hoje estou bem e em forma.

Depois de dois meses de volta ao Brasil eu já estava em forma de novo!

Confesso que levei dois meses para voltar a praticar atividades físicas no Brasil. Assim, mais uma vez posso dizer sobre a maravilha da comida brasileira e amém!

E o beijo roubado do cubano americano…

Humor do dia: Estressada. Censura: Nenhuma.

Este é um momento revelação! Pensei que nunca iria falar sobre isto, mas sim o Javier roubou um beijo meu!

Antes de fazer amizade com a Natália, a jornalista, eu saia de “balada”, “bares”, etc..com um amigo meu, o Javier. Sim, parte da família é de Porto Rico e outra parte dos Estados Unidos.

Um amor de amigo, me levou para diversos bares, ao cinema, ao  shopping, para jantar, para a ponte em San Francisco. Eu (juro), nunca percebi que ele estava me paquerando.

Pensei realmente que era meu amigo. Um dia, ao me deixar em casa ele me roubou um beijo e eu não correspondi. Ele ficou muito chateado.

Depois me pediu desculpas, mas eu nunca mais falei com ele da mesma forma. Antes de me mudar da Cali para NJ, dei um boné oficial da seleção brasileira de futebol. Nunca mais falei com ele, uma vez em New Jersey mandei algumas mensagens e ele me respondeu, mas nunca mais. Infelizmente eu não tenho o email dele, pois joguei fora de raiva. Que bobinha né? Tudo isto, porque ele me roubou um beijo.

Eca, eca e eca!!!!!  Foi horrível, eu juro que foi! Mas guardarei na lembrança o tanto que ele me ajudou no começo. Que o caminho dele esteja sempre iluminado!